HumanaMENTE

O Lixo que Valora a Arte

Marcos Fialho de Carvalho, Marcia Soeiro — Sex, 12 Jul 2019 12:22:15 +0000

Este trabalho visou identificar como são tecidas as relações entre a arte e o lixo eletrônico através do trabalho do artista/artesão. Por meio do mapeamento e análise da tecnologia e suas transformações pelo meio e levando em conta a codeterminação entre arranjos técnicos e configurações sociais. Nesta perspectiva, o foco não foi para a tecnologia ou para a sociedade propriamente ditas, mas sim para a teia de relações que são tecidas e através da qual elas se constituem.

Desafios para uma Abordagem CTS dos Artefatos das Biotecnociências.

Cláudia Santos Turco — Sex, 12 Jul 2019 12:27:21 +0000

Este texto levanta as dimensões de análise que surgem ao pesquisar novas biotecnologias em um Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia. O desafio é seguir uma nova biotecnologia que está sendo implementada com o objetivo de controlar algumas arboviroses, como dengue, zika e chikungunya. O olhar proposto relaciona-se, por um lado, com a recusa em analisar uma tecnologia como algo separado de seu contexto de criação e utilização e, por outro, com a ideia de que os artefatos das biotecnociências se criam e recriam constantemente num entrelace de relações socionaturais e que estes têm sua própria linha de atuação, sua agência, nem sempre de acordo com as expectativas humanas.

A Verdadeira Medida de Movimento e da Força de um Corpo no Iinício do Século XVIII.

Fabio Barroso — Sex, 12 Jul 2019 12:46:02 +0000

O texto disserta sobre a disputa histórica (sec. XVIII) pela verdadeira medida do movimento: a quantidade de movimento (Descartes e Newton) ou a vis viva (Leibniz). Problema que foi tratado pelo matemático Jean d’Alembert em seu livro Traité de Dynamique em 1743 que concluiu que as duas formas de análise do movimento são corretas.

Seguindo um Robô Submarino por Águas Profundas e Agitadas

João Sérgio Assis — Sex, 12 Jul 2019 12:53:26 +0000

Este trabalho reconstrói a história de um robô submarino construído por uma pequena empresa carioca, na década de 1980, financiado pela Petrobras. O robô ficou pronto, foi aprovado e, depois de algum tempo, substituído por outros produtos estrangeiros. A empresa passou a alugar robôs de outros fabricantes para a Petrobras até ser vendida para uma empresa norueguesa. Este trabalho busca não apenas contar uma história do robô, mas mostrar a rede de interesses que atuaram na estabilização e desestabilização deste artefato tecnológico.