De Ignoramus aos "Mapas Vazios": como o Sapiens de Harari pode ser relacionado à cartografia celeste Quinhentista

Palavras-chave: Cartografia celeste. Harari. Ignorância. Mapas vazios.

Resumo

Em sua obra Sapiens: Uma Breve História da Humanidade, o historiador israelense Yuval Harari divide o progresso da humanidade em três grandes revoluções: a cognitiva, a agrícola e a científica. Em relação à última, ele lista alguns fatores que, juntos, foram determinantes para que a ciência moderna tenha se tornado o método mais adotado para descrever e explicar o mundo em que vivemos. Todavia, embora os humanos modernos tenham desenvolvido uma crença fervorosa em suas novas capacidades, Harari salienta que o pontapé inicial da Revolução Científica foi bem mais simples: os humanos se conscientizaram de sua ignorância, de que quase sempre não tinham respostas para as perguntas mais importantes. Harari cita como exemplo diversos mapas-múndi com espaços vazios que surgiram ao longo dos séculos XV e XVI ─ uma declaração embaraçosa onde os europeus admitiam sua ignorância em relação a grandes partes do mundo. Neste trabalho resumimos o discurso de Harari ─ da descoberta da ignorância até os "mapas vazios", além de incrementar um novo exemplo: mapas celestes quinhentistas.

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Referências

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Publicado
2021-07-22
Como Citar
Alves Silva, G., & Koehler, C. B. G. (2021). De Ignoramus aos "Mapas Vazios": como o Sapiens de Harari pode ser relacionado à cartografia celeste Quinhentista. Revista Scientiarum Historia, 1, 8. https://doi.org/10.51919/revista_sh.v1i0.277
Seção
História e Filosofia das Ciências e da Matemática