Homens bons ou Homens de bem: :

Marcia Medeiros Lima; Maria Mello de Malta

doi:10.51919/revista_sh.v1i1.502

Marcia Medeiros Lima Sistema de Bibliotecas e Informação e Programa de Pós-graduação em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0003-1364-0755
Maria Mello de Malta Instituto de Economia e Programa de Pós-graduação em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0002-5538-940X

DOI: https://doi.org/10.51919/revista_sh.v1i1.502

Palavras-chave: Homens bons, Homens de Bem, Brasil, Contradições

Resumo

Este artigo propõe uma análise do conceito de "cidadão de bem" (distinguindo entre "homens bons" e "homens de bem"), com ênfase nas contradições e nas implicações desse conceito para a formação da cidadania e da identidade nacional. O método utilizado consiste em uma revisão bibliográfica sucinta, baseada em textos selecionados durante o curso "Interpretes do Brasil", que abordam, de diversas maneiras, a construção do ideário dos indivíduos. Ao final, o objetivo não foi estabelecer uma definição precisa da expressão em questão, mas sim questionar se este conceito é específico ao contexto brasileiro ou se está relacionado a noções mais amplas de identidade de classe e estruturas sociais burguesas que transcendem as fronteiras nacionais.

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Biografia do Autor

Marcia Medeiros Lima, Sistema de Bibliotecas e Informação e Programa de Pós-graduação em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em História das Ciências, das Técnicas e Epistemologia (HCTE/UFRJ), dedica-se à investigação histórica do acervo da Maternidade Escola, com ênfase na história da obstetrícia no Brasil, na materialidade do livro científico e na circulação dos saberes médicos. É mestre em Educação pela Universidade do Planalto Catarinense (UNIPLAC), onde desenvolveu pesquisa voltada às dimensões do pertencimento e da identidade local a partir de práticas artísticas e culturais em bibliotecas, com ênfase em sua contribuição para a formação humana e a valorização da memória comunitária. Graduou-se em Biblioteconomia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em 2006. Atualmente, atua como bibliotecária da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sendo responsável pela Biblioteca Jorge de Rezende da Maternidade Escola. Nesse espaço, coordena ações de apoio à pesquisa, curadoria e conservação do acervo histórico, fomento à produção científica em saúde materna, mediação cultural, organização de eventos científicos e projetos de extensão voltados à memória institucional e à valorização do patrimônio documental da obstetrícia no Brasil.

Maria Mello de Malta, Instituto de Economia e Programa de Pós-graduação em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Maria Malta é professora universitária e artista popular. Possui Graduação e Mestrado em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutorado em Economia pela Universidade Federal Fluminense (2005). Atualmente é Professora Titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro e ensina na graduação no curso de Economia, faz extensão em associação com a Escola de Teatro Popular, da qual é membro, e com a Cinemateca do MAM. Ensina também no Programa Interdisciplinar de Pós-graduação em História da Ciência e da Tecnologia e Epistemologia (HCTE). Sua pesquisa é concentrada na área de Economia Política com foco principal em pensamento econômico e social brasileiro, história do pensamento econômico, interpretações interdisciplinares do Brasil e desenvolvimento econômico. Foi Pro-reitora da Extensão da UFRJ entre 2015 e 2019 na gestão de Roberto Leher e é Coordenadora do Laboratório de Estudos Marxistas (LEMA) desde 2012 junto com Carla Curty, Jaime Leon e Wilson Vieira.

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Homens bons ou Homens de bem:

qualquer semelhança é mera coincidência

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