Arte e geografia, em quatro chaves
rochas e minerais
Resumo
Este artigo pretende fazer o exercício de identificar operações mentais que os artistas realizaram ao observar o mundo, por séculos, em quartos modos epistemológicos distintos: da representação, da abstração, da geometria e da apropriação. Tendo como pano de fundo séculos de produção de imagens e reagindo ao convite da neuroestética a um reencontro com o mundo natural, o artigo faz um exercício de identificar nas rochas e minerais a maneira como a humanidade integra o pensamento artístico e a fruição da natureza, em quatro chaves.
Downloads
Referências
AMARAL, A. Projeto construtivo na arte: 1950-1962. Rio de Janeiro, Museu de Arte Moderna. São Paulo: Pinacoteca do Estado, 1977.
BOURDIEU, P. Homo academicus. Tradução Ivone Ribeiro Valle. Florianópolis: Editora da UFSC, 2013.
CYTOWIC, R. Sinestesia: onde existe a cor?. Itinera , v. 19, 2020.
DE FREITAS, A. S. Em busca de novas epistemologias: neuroestética e neurociência cognitiva da arte. Revista Trama Interdisciplinar, v. 8, n. 2, 2017.
GOMBRICH, E. H. Meditações sobre um cavalinho de pau e outros ensaios sobre a teoria da arte. Tradução Geraldo Gerson de Souza. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: 1999.
KANDINSKY, W. Ponto linha plano. Lisboa: Edições 70, 1970.
KRAUSS, Rosalind, A escultura no campo ampliado. Rio de Janeiro: Revista Gávea, 1984.
MORIN, E. A cabeça bem feita: repensar a reforma reformar o pensamento. Tradução Eloá Jacobina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.
Neves, N. S. . (2021). Geografia e arte: uma discussão necessária. Revista Geografia Literatura E Arte, 3(1), 226-230.
PIERCE, C.S. Semiótica. São Paulo: Perspectiva, 1977.
STANGOS, N. Conceitos da arte moderna. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
OTTY, Lisa; ROBERTS, Andrew Michael. ‘Dim-conceived glories of the brain’: On Ambiguity in Literature and Science. Culture, Theory and Critique, v. 54, n. 1, p. 37-55, 2013.
SEMELER,A. M., & DO CARMO , J. S. (2011). A Neuroestética como retomada da experiência estética enquanto forma de conhecimento visual. Intuitio, 4(2), 04-16.
WOOD, Paul. Arte conceitual. Tradução Betina Bischof. São Paulo: Cosac & Naify, 2002.
Copyright (c) 2023 Revista Scientiarum Historia
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Todos os artigos publicados na Revista Scientiarum Historia recebem a licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0).
Todas as publicações subsequentes, completas ou parciais, deverão ser feitas com o reconhecimento, nas citações, da Revista Scientiarum Historia como a editora original do artigo.