O céu, depois do James Webb ou O espaço cosmológico em quatro chaves

Palavras-chave: Artes Visuais, Interdisciplinaridade, Arte e Ciência, Arte e Cosmologia

Resumo

Este artigo reage a uma particularidade ainda pouco problematizada na condição contemporânea das artes visuais: o seu desenvolvimento no campo universitário, ampliado nas últimas décadas por formação stricto sensu, sem contudo interagir de forma ampliada com o potencial do campo privilegiado para interdisciplinaridade que se deposita nas universidades. Assim, este artigo pretende se apontar para uma possível produção de conhecimento visual a partir da observação do céu, em quatro modos distintos, em suas epistemologias, ao longo de milênios e, particularmente, na profunda ampliação do que chamamos de céu, a partir do lançamento do telescópio espacial James Webb. O que levamos daqui junto com o James Webb e, mais, o que do nosso passado e nossa visualidade históricos nos ajuda a lidar com a chuva de imagens que acessamos por meio de suas lentes.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Italo Bruno Alves, Universidade Federal Fluminense

Professor Associado do Departamento de Arte da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Regime de Dedicação Exclusiva. Doutor em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2001-2005), Mestre em História da Arte EBA/UFRJ (1996-1998), Bacharel em Pintura (1990-1995) pela EBA/ UFRJ onde obteve Diploma de Dignidade Acadêmica Cum Laude. Pelo MEC, desde 2004, atua como Avaliador de Curso de Graduação em Artes Visuais e, desde 2010, como Avaliador Institucional; tendo sido designado para compor e coordenar comissões de Autorização, Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento de Curso de Graduação na área de Artes Visuais. Estas designações permitiram contato com a realidade de instituições públicas e privadas, diversas situações sócio-econômicas e concepções político-pedagógicas, em diversos estados brasileiros, tanto nas capitais quanto no interior. Como artista visual, participou de exposições em instituições como a Casa Degli Artisti (Milão), Centro de Artes Hélio Oiticica, Museu Nacional de Belas Artes, Palácio Gustavo Capanema (Ministério da Cultura), entre outras. Professor no Ensino Superior desde 1997, ministrando disciplinas de Artes Visuais em cursos de graduação de diversas áreas, tais como: Artes, Educação Artística, Computação Gráfica, Design de Moda, Comunicação Social e Produção Cultural. Na administração acadêmica, atuou na Coordenação de Curso de Educação Artística (2000-2010), Computação Gráfica (2000-2005), Design de Moda (2008- 2010), Pós-graduação latu-sensu em História da Arte Moderna e Contemporânea (2009-2010) e, ainda, na Chefia do Departamento de Arte da UFF (2011-2014). Na atuação na UFF, além das disciplinas ministradas, destacam-se a participação nos Colegiados de Curso de Artes e Produção Cultural, nos Núcleos Docentes Estruturantes de Artes e Produção Cultural. É lider do Grupo de Pesquisa Arte-Universidade onde desenvolve pesquisa em arte contemporânea, investigando as interfaces deste binômio, tendo como alguns dos principais produtos da pesquisa, artigos científicos, publicados e apresentados em congressos de arte, tais como: Ainda sobre a educação do não-artista: Reflexões sobre uma possível iniciação à arte contemporânea por meio de não-formas e sua conceituação (XXVII CONFAEB), O kitsch depois da filosofia: Considerações sobre o kitsch, a arte contemporânea e seu ensino (III EIEIMAGEM); Arte contemporânea e universidade: Reflexões sobre as influências do ambiente multidisciplinar na produção artística atual (SCIENTIARUM X); Reflexões sobre os três paradigmas de Thierry De Duve e a formação de artistas nas universidades brasileiras (XII ENECULT), entre outros.

Referências

AALVES, Ítalo Bruno. Investigação sobre a matéria do pensamento: Um estudo sobre a não-forma como gênese. Rio de Janeiro: Pantheon, 2021.

ALVES, Ítalo Bruno. Arte e ciência, em quatro chaves. Revista Scientiarum Historia, 1, e338. https://doi.org/10.51919/revista_sh.v1i0.338

ALVES, Ítalo Bruno. Arte e geografia, em quatro chaves. Revista Scientiarum Historia, 1(1), e387. https://doi.org/10.51919/revista_sh.v1i1.387.

CARDOSO, Elis de Almeida; GIL, Beatriz Daruj; ARAÚJO, Mariângela de. Os estudos lexicais em diferentes perspectivas: volume V. São Paulo : FFLCH/USP, 2015.

ABREU, Shyrlene M.; OTTONI, Jose Eloy. Geometria esférica e trigonometria esférica aplicadas a astonomia de posição. Universidade Federal de São João Del Rey: Dissertação de mestrado: 2015.

COELHO, Jaziel G. O Telescópio Espacial James Webb: uma nova era na astronomia. Cadernos de Astronomia, v. 3(2), p. 112–121, 2022.

Publicado
2025-05-01
Como Citar
Alves, I. B. (2025). O céu, depois do James Webb ou O espaço cosmológico em quatro chaves. Revista Scientiarum Historia, 1(1), e449. https://doi.org/10.51919/revista_sh.v1i1.449
Seção
Epistemologia, Lógicas e Teorias da Mente