“Choque cultural” e impactos ambientais: atualidades da obra de Celso Furtado

Julia de Almeida Maciel Levy Tavares; Maria  Mello de Malta

doi:10.51919/revista_sh.v1i0.355

Julia Levy Universidade Federal do Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0003-0484-1010
Maria Mello de Malta Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI: https://doi.org/10.51919/revista_sh.v1i0.355

Palavras-chave: Celso Furtado, Cultura, Meio ambiente, Capitalismo, Dependência

Resumo

Diversos pensadores brasileiros são reconhecidos internacionalmente pela originalidade com que tratam problemas estruturais do Brasil e da América Latina sem perderem de vista as necessidades humanas num contexto global. Celso Furtado é, sem dúvida, um desses grandes intelectuais e a pertinência de suas ideias se faz presente em discussões atuais e internacionais. A partir do livro O mito do desenvolvimento econômico e do filme Choque cultural, o objetivo desse artigo é resgatar e debater, de forma introdutória, algumas questões por ele apontadas como a desconstrução do “mito do desenvolvimento” e a relevância da esfera cultural no entendimento dos mecanismos de dependência engendrados pelo sistema capitalista.

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Biografia do Autor

Julia Levy, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Economista, pós-graduada em Cinema Documentário. Mestra em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia (UFRJ) e doutoranda no Programa de pós-graduação em economia da UFF. Atua há vinte anos na área audiovisual desenvolvendo diferentes funções e projetos como produtora de mostras e eventos, pesquisadora, editora de publicações, gestora de políticas públicas, curadora e avaliadora de projetos. Desenvolve pesquisa acadêmica interdisciplinar sobre as relações do audiovisual brasileiro com o Estado e as influências do capitalismo no desenvolvimento da área no Brasil, trabalhando com teóricos da historiografia do cinema brasileiro, da crítica da economia política e história do pensamento social brasileiro. Integra o ELVIRAS - Coletivo de Mulheres Críticas de Cinema, o Laboratório de Estudos Marxistas do Instituto de Economia da UFRJ (LEMA-IE/UFRJ) e o Grupo de Estudos e Pesquisa em Ontologia Crítica (GEPOC-UFF).

Maria Mello de Malta , Universidade Federal do Rio de Janeiro

Possui Graduação e Mestrado em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutorado em Economia pela Universidade Federal Fluminense (2005). Atualmente é Professora Associada da Universidade Federal do Rio de Janeiro e ensina na graduação de nos cursos de Economia e de Gestão Pública, no Programa de Pós-graduação em História da Ciência e da Tecnologia e Epistemologia (HCTE) e no Programa de pós-graduação em Economia. Tem experiência na área de Economia Política, atuando principalmente nos seguintes temas: economia política, história do pensamento econômico, pensamento econômico e social brasileiro e desenvolvimento econômico. Pro-reitora da Extensão da UFRJ entre 2015 e 2019 e Coordenadora do Laboratório de Estudos Marxistas (LEMA) desde 2012.

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