O exotismo presente na série Jornada nas Estrelas

Thiago Siqueira dos Reis da Silva; Walmir Thomazi Cardoso

doi:10.51919/revista_sh.v1i1.403

Thiago Siqueira dos Reis da Silva Programa de Pós-graduação em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro https://orcid.org/0009-0003-5333-758X
Walmir Thomazi Cardoso Programa de Pós-graduação em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0001-6421-8576

DOI: https://doi.org/10.51919/revista_sh.v1i1.403

Palavras-chave: Televisão, Exotismo, Inclusão, Star Trek

Resumo

As séries de televisão são produções dos meios de comunicação bastante influentes na sociedade. Desde as novelas de rádio, como a versão do clássico Guerra dos Mundos de H.G. Wells a ficção científica ganhou lugar de destaque. Na metade do século XX, durante um contexto de Guerra Fria e segregação racial nos Estados Unidos, o showrunner Gene Roddenberry cria uma série de ficção científica intitulada Star Trek. Nesta obra, além do habitual cenário tecnológico à frente do seu tempo, são apresentados papéis sociais pouco comuns ao espectador médio. Neste âmbito, destacam-se dois personagens, a tenente Nyota Uhura, mulher negra afrodescendente, e o engenheiro-chefe Geordi La Forge, um homem negro cego. A série inclui em sua noção de normalidade grupos marginalizados pela sociedade, criando uma dubiedade no que podemos considerar como exótico para a época.

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Biografia do Autor

Thiago Siqueira dos Reis da Silva, Programa de Pós-graduação em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Thiago Siqueira é Licenciado em Química pelo Instituto Federal do Rio de Janeiro, e mestrando no Programa de Pós-graduação em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Walmir Thomazi Cardoso, Programa de Pós-graduação em História das Ciências e das Técnicas e Epistemologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Possui graduação em Física (Bacharelado e Licenciatura) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo -PUC-SP (1986), Especialização em História da Ciência pela Universidade Estadual de Campinas- UNICAMP (1992), Mestrado em História das Ciências pela PUC-SP (2000) e doutorado em Educação Matemática pela PUC-SP (2007). Professor do Departamento de Física da PUC-SP, Professor da Sociedade Brasileira Para o Ensino da Astronomia (SBEA) e Pesquisador Associado do Instituto Socioambiental - ISA. Sócio Fundador da Associação Brasileira de Planetários (ABP), Membro da Diretoria da Sociedad Interamericana de Astronomía en la Cultura (SIAC) - 2017-2021. Atua em Astronomia ligada às Culturas, História da Ciência, Difusão Científica e Comunicação Educativa.

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